segunda-feira, 14 de julho de 2008

desencontros !

...o telefone chamou, era voz de alguém que passou!!
me pergunto os porquês dos enganos, como devo onde vou o que faço...
são perguntas Tao corriqueiras que respostas nem mais satisfaz..
as viragens me levam me trazem, o murmúrio do quase e do nada
são coisinhas que nunca me deixam como quero sonhar acordada!!!






O amor, às vezes se assemelha
às gigantescas ondas do mar
que durante longos anos
batem de encontro às pedras...
De repente, saciadas e lentas
voltam suavemente
sem nenhuma explicação
sem satisfações a dar.

O amor, em tempos é como a lua
que enfeita noites e noites
acalenta os amantes indóceis
abafa-lhes os rumores...
E como uma predestinação
ao se formar uma tempestade
com seus ventos uivantes
a lua se vai, se esconde.

O amor tem sua época de flor
que espalha seu doce perfume
envolvendo corpos ardentes
extraindo-lhe as sementes...

E um dia, cumprindo o ritual
vai murchando lentamente
perdendo a cor de suas pétalas
deixando de ser, simplesmente.

O amor, há quem diga que é a fúria
de um vulcão adormecido
que quando quase esquecido
arremete-se contra o mundo...

E o envolve com suas lavas
renascendo-lhe o calor
revivendo-lhe o ardor
dando-lhe de novo a vida.



Tere Penhabe
Itanhaém, 16/06/2003

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A lua cheia de beleza e luz É fase bela e misteriosa Por que será que a tantos seduz ? Talvez porque tão decantada em prosa. Lua minguante, fase tão modesta Que míngua a dor do que acredita nela. É lua boa e não se manifesta Como uma fase que aparece bela. A lua nova, clara e brilhante, Sempre renova a fé de algum mortal; É lua limpa, não tem semelhante Visível em todo plano sideral. Lua crescente, cresce a esperança, De vida boa, com fartura e paz. Com fé na lua, toda graça alcança, Quem, com trabalho, seu destino faz. Dizem que a lua influencia a vida, Sendo a raiz dessa crença remota. Há quem afirme ser crença vencida, Mas contestá-la se torna idiota...

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