
Enquanto o carioca clama pelo desarmamento, Rio sedia feira de armas
Expositores trazem últimas novidades em tecnologia bélica
Jornal do Brasil
Caio de Menezes e Luisa Bustamante
Enquanto ainda dói na alma do carioca a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde Wellington Menezes de Oliveira matou a tiros 12 crianças (outras cinco permanecem internadas), o Riocentro, na mesma Zona Oeste da cidade, é palco do culto aos armamentos, com a LAAD Defence and Security, maior feira de segurança da América Latina. Enquanto a sociedade clama pelo desarmamento, os cerca de 650 expositores apresentam as últimas novidades em tecnologia bélica, de defesa e armamento.
Entre o último dia 12 e amanhã, cerca de 24 mil pessoas são esperadas. Anteontem, mesmo demonstrando encanto e atração pelas armas expostas, as opiniões sobre o desarmamento estavam divididas.
“O cara de Realengo entregaria sua arma?”
Um estande em que são apresentadas armas menores como revólveres, pistolas, fuzis e metralhadoras, atraía a atenção de muitos visitantes. O garçom Emerson Fernandes, de 33 anos, estava radiante ao empunhar uma pistola. Morador na Penha (Zona Norte do Rio), ele justificou sua posição favorável ao desarmamento, apesar da alegria em manusear a arma.
Leia a reportagem completa no JB Premium dia 14 de abril de 2011
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