quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DEVASSA






Lungaretti: O peixe da Sandy já estava podre
SANDY, NÃO ME ENGANA QUE EU NÃO GOSTO!

por Celso Lungaretti, no Náufrago da Utopia

É possível extrair-se prazer de todo e qualquer exercício da sexualidade, até porque a pessoa não se entregaria a ele caso o desagrado fosse maior do que o agrado. Elementar.

Mesmo os masoquistas sentem prazer com a dor, embora, para a maioria, isto pareça bizarro.

Então, é de um ridículo atroz o auê que a revista Playboy armou para promover sua edição de aniversário, fazendo circular a informação de que a principal entrevistada, a cantora Sandy, afirmou ser possível sentir-se prazer com a sodomia. Além de escalar celebridades para, com suas declarações, darem maior quilometragem à besteirinha.

E daí? Não estamos mais na década de 1970, quando os brasileiros amaldiçoavam a censura ditatorial por lhes impedir de ver Marlon Brando simulando penetração anal em Maria Schneider, no lendário O último tango em Paris (d. Bernardo Bertolucci, 1972) — um filme que merecia ser reconhecido como ótimo drama e não se tornar um sucesso de escândalo.

Quem viajava e assistia lá fora, era obrigado a contar tintim por tintim para os amigos.

Quando finalmente foi liberado, lá por 1980, eu estava entre os críticos de cinema convidados para a primeira cabine, antes da estréia.

O assessor de imprensa da empresa distribuidora nada viu de errado em trazer seu filho, que tinha uns 15 anos de idade. E não havia mesmo, salvo, talvez, o tédio que lhe deve ter causado.

Enfim, mais manjado e retrô do que este truque promocional da Playboy, impossível.

Afora a escolha de Sandy para a jogada rasteira ter sido, obviamente, inspirada no espanto (choque de imagens) causado por sua participação nos comerciais da cerveja Devassa. Estão vendendo o mesmo peixe pela segunda vez. Já apodreceu.

É lamentável uma moça que sempre nadou em dinheiro estar se prestando a um papelão desses para reerguer uma carreira artística em baixa. Não tem sequer a atenuante da necessidade.

Sandy, não me engana que eu não gosto!

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A lua cheia de beleza e luz É fase bela e misteriosa Por que será que a tantos seduz ? Talvez porque tão decantada em prosa. Lua minguante, fase tão modesta Que míngua a dor do que acredita nela. É lua boa e não se manifesta Como uma fase que aparece bela. A lua nova, clara e brilhante, Sempre renova a fé de algum mortal; É lua limpa, não tem semelhante Visível em todo plano sideral. Lua crescente, cresce a esperança, De vida boa, com fartura e paz. Com fé na lua, toda graça alcança, Quem, com trabalho, seu destino faz. Dizem que a lua influencia a vida, Sendo a raiz dessa crença remota. Há quem afirme ser crença vencida, Mas contestá-la se torna idiota...

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