sábado, 31 de março de 2012

"Tortura, assassinato, não esquecemos 64",






Carta O Berro.........................................................repassem


Estadão

Protesto contra evento de militares reúne 300 no RJ

29 de março de 2012 | 16h 25

HELOÍSA ARUTH STURM - Agência Estado

Um protesto reúne pelo menos 300 pessoas em volta do prédio do Clube Militar, no centro do Rio. Lá dentro, acontece na tarde desta quinta o debate "1964 - A verdade", com a presença de militares da reserva contrários à Comissão da Verdade. Homens do Batalhão de Choque chegaram ao local. Um dos manifestantes foi imobilizado por policiais e liberado em seguida após ser atingido supostamente por uma pistola de choque.

"Tortura, assassinato, não esquecemos 64", gritam os manifestantes. "Milico, covarde, queremos a verdade", dizem outros. Velas foram acesas na frente da entrada lateral do centenário do Clube Militar, na Avenida Rio Branco, representando mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Homens que saem do prédio são hostilizados com gritos de "assassino". Tinta vermelha e ovos foram jogados na calçada, sem atingir ninguém.

Clique no link para ler a notícia completa no UOL

Manifestação contra ato militar no Rio de Janeiro
UOL Notícias - 29/03/2012 -
http://noticias.uol.com.br/album/2012/03/29/manifestacao-contra-ato-militar-no-rio-de-janeiro.htm?abrefoto=4






Militares da reserva são cercados por manifestantes na Cinelândia, no Rio

PM usou gás de pimenta e bombas de efeito moral; evento marca o aniversário do golpe de 64


Wilson Tosta e Heloísa Aruth Sturm, de O Estado de S. Paulo


RIO - Dezenas de militares da reserva que assistiram ao debate "1964 - A Verdade" ficaram sitiados no prédio do Clube Militar, na Cinelândia, no centro do Rio, na tarde desta quinta-feira, 29. O prédio foi cercado por manifestantes que impediram o trânsito pelas duas entradas do imóvel.

O evento marcou o aniversário do golpe militar de 1964 e reuniu militares contrários à Comissão da Verdade. Ao fim do evento, eles tentaram sair, mas foram impedidos por militantes do PC do B, do PT, do PDT e de outros movimentos organizados que protestavam contra o evento.

"Tortura, assassinato, não esquecemos 64", gritavam os manifestantes. "Milico, covarde, queremos a verdade", diziam outros. Velas foram acesas na frente da entrada lateral do centenário do Clube Militar, na Avenida Rio Branco, representando mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Homens que saíam do prédio foram hostilizados com gritos de "assassino". Tinta vermelha e ovos foram jogados na calçada, sem atingir ninguém.

Homens do Batalhão de Choque foram ao local e lançaram spray de pimenta e bombas de efeito moral contra o grupo, que revidou com ovos. Um dos manifestantes foi imobilizado por policiais e liberado em seguida após ser atingido supostamente por uma pistola de choque, e outro foi detido e algemado.

Os militares foram orientados a sair em pequenos grupos por uma porta lateral, na rua Santa Luzia, mas tiveram que recuar por conta do forte cheiro de gás de pimenta que tomou o térreo do clube. A Polícia Militar tenta conter os manifestantes e chegou a liberar a saída de algumas pessoas pela porta principal, mas por medida de segurança voltou a impedir a saída.

Um grupo que saiu sob proteção do Batalhão de Choque da Polícia Militar foi alvo de xingamentos. Os manifestantes também chamaram os militares de "assassinos" e "porcos". Mais tarde, a saída dos militares da reserva foi liberada por meio de um corredor criado por PMs entre o prédio até a entrada do metrô, na estação Cinelândia, a poucos metros do Clube Militar.



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O Globo.
Comemoração de militares termina em pancadaria no Centro do Rio
Manifestantes bloquearam a entrada do Clube Militar e acuaram quem chegava para o evento.


Tumulto em frente ao Clube Militar no Centro do Rio O Globo / Marcelo Piu

RIO - A comemoração pela passagem dos 48 anos do golpe que culminou em 21 anos de ditadura no Brasil, organizada por militares da reserva, nesta quinta-feira, no Centro do Rio, terminou com uma grande confusão. Cerca de 350 pessoas, entre eles representantes do PT, PCB, PCdoB, Psol, PDT e outros movimentos sociais de esquerda, bloquearam a entrada principal do Clube Militar, na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Santa Luzia, e tumulturam a chegada dos convidados para o evento. O tempo todo gritavam palavras de ordem, chamando os militares de torturadores, assassinos e covardes. Cada militar que chegava ao local era cercado, xingado e só conseguia entrar no prédio sob escolta da PM.

Um dos militares revidou ao xingamento, pegou o celular de um manifestante, que reagiu. Houve empurra-empurra e o estudante de Ciências Sociais Antônio Canha, de 20 anos, acabou sendo atingido por um tiro de descarga elétrica de uma pistola Taser. Os manifestantes também derramaram um balde de tinta vermelha nas escadarias do Clube Militar, representando o sangue derramado durante a ditadura, e atingiram um segurança do local com ovos.
Nas ruas próximas, vários cartazes com frases como "Ditadura não é revolução", "Onde estão nossos mortos e desaparecidos do Araguaia?", além de fotografias de desaparecidos durante os anos de chumbo. Parentes de desaparecidos compareceram ao protesto, como Maria Cristina Capistrano, filha de David Capistrano, jornalista e ex-ativista do PCB.
- Em 1974, ele foi levado para o DOPS no Rio de Janeiro e depois para a Casa da Morte, em Petrópolis. Desde então nunca mais tivemos notícias dele. Devido a casos como este do meu pai, acho importante este tipo de mobilização.
Contra os manifestantes, bombas de efeito moral e spray de pimenta
O policiamento do local foi feito pela tropa de choque da PM, que cercou a entrada do Clube. Uma pessoa foi presa após se desentender com um militar. A confusão começou com xingamentos e acabou em socos e pontapés e com o manifestante sendo levado pela PM num camburão, o que provocou mais revolta dos manifestantes. No momento em que o jovem foi colocado no camburão, várias pessoas tentaram impedir que ele fosse levado, cercando o veículo. A PM, então, usou spray de pimenta para dispersar a aglomeração. Os manifestantes fecharam a Avenida Rio Branco por dez minutos e só liberaram o trânsito após os policiais usarem bombas de efeito moral, cujos estilhaços feriram na barriga a manifestante Miriam Caetano, de 33 anos.
Os militares, que ficaram o tempo todo acuados dentro do prédio, foram saindo aos poucos do local. Uns pela porta dos fundos e outros, escoltados pela PM até uma estação do metrô que fica em frente ao Clube ou até conseguirem um táxi.
A Guarda Municpal e a Polícia Militar fecharam a Rua Santa Luiza ao trânsito na tentativa de dispersar a confusão.



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A lua cheia de beleza e luz É fase bela e misteriosa Por que será que a tantos seduz ? Talvez porque tão decantada em prosa. Lua minguante, fase tão modesta Que míngua a dor do que acredita nela. É lua boa e não se manifesta Como uma fase que aparece bela. A lua nova, clara e brilhante, Sempre renova a fé de algum mortal; É lua limpa, não tem semelhante Visível em todo plano sideral. Lua crescente, cresce a esperança, De vida boa, com fartura e paz. Com fé na lua, toda graça alcança, Quem, com trabalho, seu destino faz. Dizem que a lua influencia a vida, Sendo a raiz dessa crença remota. Há quem afirme ser crença vencida, Mas contestá-la se torna idiota...

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