Borboletas Borboletas Tão lindas Tão leves Tão belas De tão lindas cores A bailarem entre as flores Pousar tão levinhas Enfeitar meu jardim Tem tempo que somem Na metamorfose da vida Mas sempre outras voltam A bailarem tão prosas Pertinho de mim Vêm cá borboletas Não foges de mim Pousem nos meus cabelos Enfeita-os para mim De presente eu lhes dou Um verso bem doce Que fale do quanto encantas As suas presenças Aqui no meu jardim
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Povos indígenas e a lei dos bracos
Fazendeiros destroem aldeia e expulsam indígenas Guarani-Kaiowá
qui, 2011-09-08 13:52 — Michelle
Nacional
Alguns indígenas resistem na área, sob risco de novas agressões, enquanto outros continuam escondidos na mata
08/09/2011
Da redação
Fazendeiros da região de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, atacaram violentamente, na última segunda-feira (05), mais de 125 famílias de indígenas Guarani-Kaiowá, que haviam retomado suas terras tradicionais no dia 9 de agosto e estabelecido no local a aldeia Pyelito Kue/Mbarakay.
Segundo relatos dos indígenas, os fazendeiros, fortemente armados, expulsaram os indígenas com extrema violência, destruindo as barracas e expulsando as famílias para a margem de um rio próximo a uma estrada da região. Vários indígenas ficaram feridos.
O ataque dispersou a comunidade. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, alguns resistem na área, sob risco de novas agressões, enquanto outros continuam escondidos na mata, sem acesso à comida.
Os indígenas denunciam que, desde a ocupação da região, têm sido freqüentes os ataques por parte dos empregados das fazendas, que durante a noite circundavam as barracas e atiravam para o alto, além de fazerem ameaças.
No dia 23 de agosto, os indígenas também foram atacados por fazendeiros da região. A agressão resultou em vários indígenas feridos, alguns de forma mais greve, como Silvio Benites, Luiz Velario, Ramão Fernandes e Arturo Fernandes, de 78 anos.
De acordo com nota divulgada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), “os Guarani-Kaiowá entraram em contato com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), responsável pela área, mas tiveram resposta de que a instituição não dispunha de carro e combustível para ir ao local prestar assistência aos índios, que além das agressões sofrem com a falta de alimentos e assistência médica”.
O Ministério Público Federal (MPF) promete acompanhar o caso. Depois do ataque, uma equipe do órgão esteve no local, onde foram encontrados cartuchos de bala de borracha de calibre 12.
Já no dia 13 de agosto, indígenas Guarani-Kaiowá que ocupavam uma área entre as fazendas Maringá e Santa Rita, tiveram seu acampamento destruído por homens encapuzados e armados. Depois do ataque, as famílias tiveram que se esconder na mata para fugir dos pistoleiros, que continuavam cercando o local. A área onde os indígenas estavam acampados fica próxima à aldeia Pyelito Kue/Mbarakay e também é reivindicada pelos indígenas como Tekoha (terra tradicional). (com informações da Apib e do Cimi)
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- A lua cheia de beleza e luz É fase bela e misteriosa Por que será que a tantos seduz ? Talvez porque tão decantada em prosa. Lua minguante, fase tão modesta Que míngua a dor do que acredita nela. É lua boa e não se manifesta Como uma fase que aparece bela. A lua nova, clara e brilhante, Sempre renova a fé de algum mortal; É lua limpa, não tem semelhante Visível em todo plano sideral. Lua crescente, cresce a esperança, De vida boa, com fartura e paz. Com fé na lua, toda graça alcança, Quem, com trabalho, seu destino faz. Dizem que a lua influencia a vida, Sendo a raiz dessa crença remota. Há quem afirme ser crença vencida, Mas contestá-la se torna idiota...
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